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Preparando-se para a vitória em Outubro

Por admin

Decorreu esta semana a magna nona reunião nacional de quadros do partido no poder, que congregou milhares de militantes na Matola. O encontro tinha por objectivos, entre outros, a análise das eleições anteriores, do grau de cumprimento do manifesto eleitoral de 2009, a apresentação e debate das linhas gerais para a elaboração do manifesto eleitoral para as eleições presidenciais e legislativas de 15 de Outubro próximo e a apresentação e debate das contribuições para o enriquecimento das directivas sobre a eleição de candidatos a deputados

da Assembleia da República e sobre a eleição de candidatos a membros das assembleias provinciais. Amanhã segue-se a reunião do Comité Central que se debruçará sobre estas e outras matérias e tomará as decisões que achar adequadas.

A reunião de quadros, realizada na senda de que “a vitória prepara-se, a vitória organiza-se”, é vista como tendo propiciado uma intensa troca de ideias e experiências e um caloroso convívio entre militantes vindos de todos os cantos do país, e que, segundo o Presidente Guebuza, no acto de encerramento do encontro, se deram as mãos e formaram “uma corrente da extensão e largura do nosso Moçambique, de modo a demonstrarmos, a nós mesmos e ao mundo, que estamos juntos neste momento auspicioso que se abre.

A ideia da grandeza do partido, da sua coesão e dinamismo, foi sempre reafirmada no encontro. Nesse aspecto, Guebuza afirmou que “a Frelimo é um partido coeso, glorioso e vencedor”. Omnipresente, dinâmico e cheio de vitalidade. Que se reinventa e se renova para enfrentar os desafios de cada momento. É uma organização com uma grande projecção internacional. “(…) estamos perante uma organização política madura, prestigiada e que granjeia simpatia, estima e prestígio”, referiu.

A reunião da Frelimo na Matola representa, de facto, esse foco de que se algo nos dividiu num passado recente, isso fica no passado e que a coesão e a unidade interna são os pontos fortes para uma vitória, que se quer esmagadora nos próximos pleitos eleitorais. “A nossa mensagem é de inclusão, confiança e mudança, uma mensagem de esperança, de perseverança e de crença no que a nossa determinação, individual e colectiva, como membros da Frelimo e como um povo, somos capazes de alcançar”, diria o Presidente Guebuza no acto de encerramento da reunião de quadros. Este mote tinha sido lançado no discurso de abertura: “Se aqui estamos a sorrir, a cantar, a dançar, a aplaudir e a remexermos nas cadeiras é sinal bastante de que estamos satisfeitos com este encontro, com este reencontro.

Achamos de facto que a reunião de quadros trouxe um novo ímpeto para o partido, capaz de galvanizá-lo para novas e maiores conquistas. O debate quente, o jogo de influências recíprocas, moldam as pessoas para os objectivos que se pretendem atingir, e, no plano da actividade, há a convicção de que os objectivos, para serem firmes e sustentados, só se conseguem em clima de tensão dialéctica.

Um dos maiores perigos que enfrenta um partido do tipo Frelimo, partido que não tem opositor com credenciais para dirigir o poder nos próximos anos, é transformar-se num bloco monolítico, geri-lo como propriedade sua e, nesta linha de actuação, favorecer o clientelismo e o nepotismo, tentando abafar, mais ou menos subtilmente, as iniciativas criadoras vindas da base e, também, as diferentes sensibilidades. Porém, Guebuza deu mostras, ao longo destes anos à frente da direcção do partido e do país, de estar arreigadamente convencido de que a democracia não é uma conclusão, mas um processo, que não é meta de chegada, mas de partida, que as metas mais não são que novas rampas de lançamento.

 Esta reunião de quadros também não foi uma conclusão. Foi um novo arranque. Um novo arranque para as eleições presidenciais, cujo candidato do partido é Filipe Jacinto Nyusi. Um novo arranque para as eleições presidenciais e gerais “uma oportunidade através da qual se deve “alcançar o tamanho da grandeza da nossa formação política e assumir o peso histórico que transportamos connosco”, diria Guebuza.

Falando da cinquentenária Frelimo e dos desafios do futuro, o Presidente Guebuza apontou: “costuma-se dizer que a vida começa aos cinquenta anos. Há muita profundidade nessa constatação. Na verdade, não é mais um ano em si que conta, mas sim a vida contida nos anos que passam, a vida que vivemos e que dá conteúdo a esses anos. Essa é a vida que conta, a vida cuja história vale a pena descrever e transmitir às gerações vindouras para também dela se apropriarem, orgulhosamente. Esta é uma história que contamos como fonte de inspiração para enfrentarmos, com auto-estima, valentia e determinação, os desafios que se nos colocam em cada etapa.

O Presidente realçou o facto de as realizações durante anos pelo governo da Frelimo espelharem por si só o empenho do partido na resolução dos problemas do povo. Nós aqui podemos citar alguns exemplos: a construção de várias infra-estruturas pelo país fora; a atribuição dos “sete milhões” para a produção de comida e para criar mais emprego e combater a pobreza. “Combater a pobreza absoluta” foi slogan de vitória da campanha de Guebuza, depois transformada em prática de governação. Os acessos aos cuidados básicos de saúde extensivos a toda a população, água potável, higiene e meios ambiente, pequeno empreendedorismo, escolas primárias revitalizadas, com professores bem preparados, foram aspectos valorizados nessa mesma governação e que o povo não deverá esquecê-los em Outubro.

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