O boato está a fazer o dia-a-dia dos moçambicanos, levando a que muitas pessoas, sobretudo nas zonas rurais do Centro e Norte do país, se envolvam em arruaça que vezes sem conta termina em mortes e destruição de património, quer público quer privado.
Em vários pontos do país, gente mal-intencionada tem estado a produzir e a multiplicar rumores que só servem para agitar a população para a desobediência caracterizada por assaltos e vandalização das intuições públicas, além da perseguição, tortura e/ou assassinato de líderes comunitários.
Entre os boatos que têm vindo a ser propalados destacam-se o que induz a população a pensar, erradamente, que as campanhas de pulverização contra o mosquito causador da malária significam a propagação de um suposto fenómeno de “chupa-sangue”, e outro que se traduz na crença de que a distribuição do cloro, um purificador de água, destina-se à contaminação da população com cólera.