O esclarecimento de que, afinal, o feijão-bóer produzido em Moçambique ainda tem portas abertas no mercado da Índia foi que nem uma “lufada de ar fresco” para o país, sobretudo para o sector agrário que, há vários meses, se vinha queixando de abandono, depois de ter sido incentivado a aumentar a produção e produtividade. A colocação dos “pontos nos is” só peca porque tardia, mas, “antes tarde do que nunca”.
Moçambique tem um acordo comercial de exportação de feijão-bóer com a Índia e, conforme foi dito, alto e a bom som, da quota de 125 mil toneladas de fejão-bóer que está reservada para o nosso país, para o período 2017/2018, ainda podemos vender 78 mil toneladas adicionais.
Desde a assinatura do acordo, no ano passado, tudo parecia estar bem encaminhado, porque uma vez garantido o mercado para a colocação desta leguminosa, os camponeses moveram mundos e fundos para assegurar a produção, até porque, em termos de feijões, quem acede ao mercado indiano tem o mundo na mão.