A brutalidade voltou a abater-se sobre a cabeça dos moçambicanos, quando nada o fazia prever.
São três os tristes episódios que marcaram a semana finda: o assassinato do jovem presidente do Conselho Municipal da cidade de Nampula; os actos de vandalismo protagonizados por populares no Comando Distrital da Polícia em Mandimba, no Niassa, e o clima de terror que se vive em Mocímboa da Praia, Cabo Delgado, onde grupos armados estão a desafiar a autoridade do Estado. O denominador comum destes acontecimentos é a morte.
O assassinato de Mahamudo Amurane foi tão-somente a manifestação rústica de ódio que ainda está bem vivo em algumas mentes.
Evoque-se tudo o que se quiser evocar, a começar pela teoria da conspiração, traição, deserção, independência de pensamento. Ponto assente é que os biltres fizeram muito mal a todo um país e a Amurane e seus familiares e amigos, em particular.