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Turismo recupera devagar, devagarinho

Por Jornal domingo

TEXTO DE IDNÓRCIO MUCHANGA
IDNÓRCIO.MUCHANGA@SNOTICIAS.CO.MZ

O sector de turismo, o mais afectado pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19, poderá reportar resultados animadores a partir do ano de 2026, com a adopção de políticas de incentivo fiscal e acesso facilitado ao financiamento.

A probabilidade é avançada pelo presidente da Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria (FEMOTUR), José da Cunha, em entrevista ao domingo, onde faz a radiografia do sector que está a registar uma recuperação lenta desde o anúncio do relaxamento definitivo das medidas restritivas.

Por exemplo, no primeiro trimestre do ano em curso, as receitas mensais rondam em cerca de 50 por cento, contra 40 por cento de igual período do ano passado.

Para impulsionar o turismo, de acordo com o presidente da FEMOTUR, há necessidade de o Governo criar uma linha de crédito que possibilite ter acesso a recursos financeiros com juros de sete por cento, para minimizar o impacto da incerteza no sector de restauração no país.

O actual crédito disponível na banca comercial, no seu entender, não é sustentável para ajudar a indústria de hotelaria e turismo a recuperar, visto que as taxas de juro rondam os 28 por cento.

“Sem esses estímulos, a recuperação do turismo vai ser muito lenta porque a pandemia afectou o sector drasticamente, originando perdas de receitas mensais em mais de 95 por cento”, diz José da Cunha. Leia mais…

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