O Standard Bank reuniu, recentemente, na província de Tete, perto de 100 agentes económicos, para apresentar soluções de financiamento e parcerias às pequenas e médias empresas (PME).
No encontro, denominado Standard Bank Expresso e realizado com o lema “Fazer negócios em Moçambique”, o banco apresentou as perspectivas da economia nacional, com enfoque em Tete, o ciclo do negócio, a Lei Cambial e seu impacto no negócio, soluções cambiais, incluindo o produto inovador ‘FX Option’, que confere ao cliente o direito mas não obrigação de comprar ou vender moeda estrangeira, a um preço e data prefixados.
De acordo com Chuma Nwokocha, director da Banca de Particulares, Pequenas e Médias Empresas do Standard Bank, pretende-se com este fórum, a ser replicado brevemente noutras cidades do País, criar uma plataforma de aproximação e engajamento contínuo do Banco com os clientes e parceiros de negócio.
“O encontro debruçou-se sobre as implicações das transformações económicas do desenvolvimento no contexto global, as implicações das políticas macro-económicas sobre os negócios e vimos ainda de que forma o Standard Bank, como parceiro nos negócios, pode, através dos seus produtos e serviços, ajudar no crescimento do empresariado local”, disse Chuma Nwokocha.
Relativamente à escolha de Tete para acolher o primeiro Standard Bank Expresso, Chuma Nwokocha explicou que reside no facto de esta província assumir uma posição relevante, em termos de crescimento económico nos últimos anos.
“No ano passado, o PIB-Produto Interno Bruto da cidade de Tete cresceu na ordem de 40 por cento, impulsionado principalmente pelo desenvolvimento da actividade mineira, prevendo-se que este ano registe ainda um crescimento assinalável, o que contribui para o aumento dos agentes económicos”, referiu.
Alfredo Padamo, administrador da empresa de distribuição de materiais eléctricos e construções, Eyeshop, disse a propósito que, “aqui ficaram esclarecidas muitas dúvidas que existiam no seio do empresariado local sobre operações e leis, sobretudo a alteração da Lei Cambial que afecta em grande medida as empresas que operam com o mercado internacional”.
“O Standard Bank informou-nos sobre o crescimento económico de cada província de Moçambique, incluindo os dados relativos à província de Tete, que nós os operadores económicos locais desconhecíamos completamente”, frisou Alfredo Padamo.
Já o empresário Adelino Khan, da empresa Autokhan, considerou que o Standard Bank Expresso é uma boa iniciativa, pois “haviam muitas questões cambiais e outras ferramentas essenciais, cuja mecânica não compreendíamos, mas que ficaram devidamente esclarecidas no fórum”.