O sector privado nacional entende que continua a haver uma imensidão de barreiras que, na sua óptica, tornam difícil o desenvolvimento de negócios. A título de exemplo, os empresários enumeram a falta de clareza na criação da unidade anti-raptos, dificuldade de acesso ao financiamento, demora de pagamento de facturas pelo Estado, elevada carga tributária, renovação da isenção do IVA nas transmissões de óleo alimentar, sabões, entre outros.
Esta situação, conforme referiram, continua a impactar negativamente no ambiente de negócio, sendo que o ponto crítico tem que ver com indisponibilidade de linhas de empréstimos através de bancos comerciais ou outras instituições financeiras com juros competitivos para apoiar às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).
Segundo eles, o financiamento continua a ser um grande entrave que impede o crescimento sustentável das MPME e actualmente não existem soluções financeiras ajustadas ao perfil desta franja de empresas devido ao elevado custo de juros que “sufoca” a capacidade do empréstimo.
“Como sector privado, precisamos de políticas favoráveis, que partem desde a criação de um banco de desenvolvimento e de investimento para as MPME, de modo a minimizar as dificuldades de acesso ao financiamento para as empresas, sobretudo as detidas por jovens”, disseram os empresários, para depois acrescentar que a política monetária implementada pelo Banco de Moçambique (BdM) deve ser favorável ao contexto económico em que o país se encontra.
O empresariado sugeriu, também, que o Governo passe a incluir, anualmente, cerca de 50 milhões de Dólares americanos no Orçamento de Estado para o pagamento de facturas atrasadas às empresas privadas que fornecem bens e serviços ao Estado. “Partimos de princípio que se o Estado celebra um contrato com o sector privado para fornecer bens e serviços é porque há orçamento para cobrir as despesas das actividades realizadas, mas debalde”, lamentaram os empresários. Leia mais…
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