TEXTO DE ANGELINA MAHUMANE
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O Fundo de Apoio à Reabilitação Económica (FARE) pretende ligar, até ao final deste ano, pelo menos de 3300 grupos de Poupança e Crédito Rotativo (PCR) ao sistema financeiro e criar uniões distritais, provinciais e nacionais e capacitá-las, uma vez que a maior parte destes grupos ainda opera na informalidade.
Dos grupos que já existem, os criados por outros projectos já extintos estão a passar por uma avaliação para se aferir a sua maturidade, de modo a verificar se reúnem condições para serem ligados ao sistema financeiro formal.
O processo de ligação passa pela abertura de uma conta bancária ou uma conta de moeda electrónica para minimizar os riscos porque estes grupos movimentam vários milhões de Meticais, mas estes valores são acondicionados em caixas de madeira ou de metal que ficam guardadas em casa de algum membro do grupo, correndo o risco de serem roubadas, queimadas, entre outros fenómenos com destaque para os naturais. A título de exemplo, até Março, existiam no país 6905 grupos de PCR, com mais de 225 mil membros e que gerem cerca de 850 milhões de Meticais.
Aliás, até Março de 2023, foram avaliados mais de 1500 grupos e estes fizeram uma poupança acumulada de 127 milhões de Meticais, dos quais 32 milhões é que estão no sistema financeiro, por isso o FARE está à procura de formas de fazer com que os 95 milhões que estão fora sejam inclusos no sistema financeiro. Leia mais…