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Partos com lanterna de celulares

Por admin

A enfermeira Juvência Manuel explica que antes da vinda de energia trabalhavam à luz de vela e fazíamos partos com auxilio de lanterna de celulares. Agora conseguem trabalhar

 à noite, no caso dos serviços de ginecologia em que não podiam fazer aspiração porque não tinham iluminação.

Agora temos uma lâmpada no berçário para aquecimento do bebé, algo que era feito com agasalhos e capulanas da mãe, num hospital que efectua uma média de 60 partos por mês.

Igualmente tem uma casa de mãe espera onde as mulheres grávidas aguardam pelo dia para dar luz.

Fernando Mecheape é técnico de laboratório no centro de saúde de Chimbunila garante que o trabalho precisa de energia, apesar de a sede distrital estar ligada no laboratório ainda não foi instalada a corrente.

Por ora funciona com meios alternativos, usam microscópio que possui um dispositivo solar.

Com energia teremos mais actividades, através do uso do microscópio para efectuar hemograma, bioquímica, as leituras passaram para uma média de cinco a dez minutos no microscópio, reduzindo o tempo de execução e espera de resultados, frisou Mecheape.

Prosseguiu afirmando que estou a operar a 25 por cento das capacidades de um técnico, diria mesmo que estou a trabalhar como um auxiliar de laboratório, sublinha.       

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