O Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas IPEME está a viabilizar um mecanismo denominado PME-Exporte através do qual Pequenas e Médias Empresas (PME) poderão comercializar os seus produtos em países como África Austral, Estados Unidos de América, Europa, Ásia, entre outros.
Lançado durante a 54ª Feira Internacional de Maputo (FACIM), o PME-Exporte está orçado em mais de 20 milhões de Meticais disponibilizados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e está inserido no âmbito da maximização da utilização da Lei de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA).
Este programa tem a finalidade de dinamizar a exportação de produtos nacionais, além de fazer com que mais PME tenham acesso a novos mercados sem intermediação.
Conforme apuramos, os 20 milhões de meticais estão a ser aplicados no treinamento de pelo menos 50 empreendedores, em duas fases, sendo que o programa de formação deverá se estender até ao final do próximo ano.
O director de Serviço de Desenvolvimento Técnico e Produtividade no IPEME, Ramatane Ernesto, disse que as empresas que estão a ser seleccionadas vão também beneficiar de um programa de assistência em diferentes domínios para aferir as dificuldades que as empresas enfrentam para exportar os seus produtos e ajudá-las a superar.
“Já vamos começar com actividade de assistência às empresas através do programa PME-Exporte. Sabe-se que cada empresa tem dificuldades específicas, para tal vamos contratar uma empresa de consultoria para auxiliar em alguns aspectos de modo a potencializar às PME a exportarem”, disse.
O IPEME aponta que as empresas escolhidas fazem parte de cadeias de valor previamente identificadas, nomeadamente de produção de oleaginosas, plantas medicinais, óleo de essências, leguminosas, entre outros produtos, e operam no mercado nacional há pelo menos três anos ou mais.
Outro critério que pode vir a estabelecer vantagens às empresas é o facto de já possuírem experiência de exportação, mas que neste processo estejam a enfrentar dificuldades. Leia mais…
Texto de Idnórcio Muchanga