Redacção
– Primeiro-Ministro na Assembleia da República
O alcance da paz efectiva, ajuste da política fiscal, diversificação da economia e melhoria do ambiente de negócios são alguns dos pressupostos para a consolidação, em 2018, dos ganhos macroeconómicos alcançados este ano. Este é, para já, o pano do fundo do Plano Económico e Social (PES) e do Orçamento do Estado (OE) aprovados, em definitivo, semana finda pela Assembleia da República.
A conjuntura económica de 2017 exigiu que o Governo dê a continuidade à implementação de medidas, tanto ao nível da política fiscal, como monetária, bem como de incentivo ao aumento da produção, particularmente a agrária.
Tais medidas resultaram na estabilidade do câmbio da moeda nacional face ao dólar norte-americano nos 61 Meticais e a inflação anual entrou numa curva descendente situando-se, até Novembro, nos 7,15 por cento, após o pico de 26,3 no período homólogo de 2016. Esta trajectória contribuiu para a redução da inflação média anual que passou de 22,33 por cento, em Maio, para 16,65, em Novembro.
As reservas internacionais líquidas passaram a cobrir cerca de seis meses de importações de bens e serviços não factoriais, excluindo grandes projectos.
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, defende que a consolidação destes ganhos passa por um esforço contínuo em quatro dimensões – alcance da paz definitiva, ajustamento da política fiscal, diversificação da economia e melhoria do ambiente de negócios.