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O difícil renascer da indústria do caju

Por Angelina Mahumane

Há pelo menos três décadas que Moçambique tenta recuperar o seu antigo estatuto de maior produtor e exportador mundial de castanha de caju, posição que foi alcançada nos anos 70, quando eram comercializadas cerca de 200 mil toneladas por ano.

Os industriais acreditam que a produção tem vindo a aumentar, mas não fazem fé nos números que são anunciados pelas autoridades do sector agrícola, uma vez que a maioria dos produtores são de pequena escala e, muitas vezes, tem sido afectada por diversas intempéries.

Apontam ainda que parte da província de Cabo Delgado, uma das maiores produtoras a nível nacional, a par de Nampula e Zambézia, praticamente deixou de comparticipar nas estatísticas devido às acções dos terroristas.

“Notamos que os números oficiais estão sempre a subir e reconhecemos que há um esforço por parte de entidades privadas e do Estado, através do Instituto das Amêndoas de Moçambique (IAM), de trabalhar com os pequenos agricultores para aumentar as áreas de produção. Mas isso não é suficiente”, afirmam.

Por isso, explicam que, apesar de haver produção de muitas mudas, só após o primeiro ano é que se pode concluir se elas estarão aptas para se transformar em árvores capazes de produzir, pelo que recomendam que se faça investimentos na quantidade e qualidade destas.   Leia mais…

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