O Ministro das Finanças, Manuel Chang, nomeou, semana finda, por despachos separados, 18 novos directores para os diferentes pelouros da área tributária, no quadro daquilo a que classifica de
necessidade de refrescar o elenco e criar oportunidades para se aprimorar a obtenção de resultados na arrecadação de receitas fiscais.
No conjunto de quadros movimentados, destaque vai para a nomeação de Guilherme Mambo, até então director da Janela Única Electrónica (JUE), para o cargo de director-geral das Alfândegas, cargo que era ocupado por Domingos Tivane.
Segundo o ministro Chang, a remodelação feita em quase todos os órgãos de direcção da Autoridade Tributária (AT) de Moçambique tem como objectivo único melhorar o funcionamento da instituição e dar oportunidade a outros quadros qualificados que a instituição possui de demonstrarem as suas capacidades. “Vamos continuar a contar com a experiência dos colegas que deixaram os cargos”, disse.
Na lista de posse a que o domingo teve acesso, consta ainda que o Ministro das Finanças nomeou Isaías Mondlane para director-geral de Impostos, Orlanda Cossa para directora-geral-adjunta de Impostos de Grandes Contribuintes e Moisés Marrime para o cargo de director-geral adjunto de Impostos de Operações e Mega-Projectos.
De igual modo, Hermínio Sueia passa a exercer o cargo de director geral do Gabinete de Controlo Interno, Horácio Simão para o Gabinete de Planeamento, Estudos e Cooperação Internacional, entre outros que tomaram posse para cargos de directores adjuntos e chefes de departamento.
O novo timoneiro das Alfândegas de Moçambique, Guilherme Mambo disse que assume o cargo tendo como desafio central “cumprir as metas de receita e assegurar a continuidade das reformas nas Alfândegas através do melhoramento dos procedimentos aduaneiros, alargar o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e fazer com que a instituição funcione dentro dos padrões da região por forma a obter cada vez melhores resultados”.
A cerimónia de tomada de posse destes 18 quadros foi realizada à porta fechada e os jornalistas que acorreram ao local do evento questionaram ao ministro das Finanças a razão do “secretismo” ao que respondeu dizendo que “todas as cerimónias deste género que eu dirijo são realizadas à porta fechada. Se mudasse e permitisse que a imprensa tivesse acesso também iriam questionar as razões da mudança”.