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Multinacionais instadas a se inscrever na Bolsa de Valores de Moçambique

Por Idnórcio Muchanga

As grandes empresas que estão a explorar recursos naturais em Moçambique devem inscrever-se na Bolsa de Valores de Moçambique, para que os moçambicanos se beneficiem dos ganhos que possam advir da sua actividade.

 Para o efeito, o governo, através de legislação, deve obrigar que estas empresas se inscrevam na Bolsa, para permitir que os moçambicanos sejam sócios ou tenham conhecimento das receitas por elas arrecadadas.

A ideia foi defendida por António Tivane, presidente da Associação Moçambicana dos Economistas (AMECON) durante o seminário que decorreu hoje, na cidade de Maputo, sob o lema “Os Mecanismos de Envolvimento dos Moçambicanos nos Mega-Projectos que exploram os recursos Naturais no país: A Relevância da Bolsa de Valores de Moçambique”.

O encontro serviu, igualmente, para reflectir sobre o incentivo para as grandes, pequenas e médias empresas inscreverem-se na Bolsa de Valores.

Ma ocasião, o presidente da AMECON, António Tivane, explicou que o mecanismo fiscal vai permitir ao Estado angariar receitas através da inscrição dos mega-projectos na Bolsa de Valores e por via disso desenvolver empreendimentos que possam beneficiar o povo moçambicano. “Muitos empresários moçambicanos desconhecem a informação de que além de ter acesso ao financiamento através da banca, podem aceder fundos através da Bolsa”.

Tivane manifestou o seu descontentamento em relações as grandes empresas que têm recusado registar-se na Bolsa de Valores de Moçambique alegadamente porque já o fizeram nos países de origem.

O evento enquadra-se no programa de actividades da AMECON, que inclui a promoção de debates sobre assuntos de interesse económico nacional.

 

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