TEXTO DE ALFREDO ARMANDO
O Ministério dos Transportes e Comunicações está animado com os últimos desenvolvimentos no sector logístico nacional, marcados pela construção de infra-estruturas para responder à demanda nacional e regional.
Ambrósio Sitoe, secretário permanente do MTC, disse recentemente que as acções em curso têm como fulcro a localização geo-estratégica do país e o facto de a maior carga manuseada nos portos nacionais estar em trânsito para os países do Hinterland.
No caso do Porto de Maputo, Sitoe referiu que cerca de 80 por cento da carga manuseada no ano passado, que foram cerca de 31.2 milhões de toneladas por ano, veio da África do Sul. “Quando é assim, é importante garantir que o corredor seja eficiente e competitivo de modo a garantir que a carga continue a demandar os nossos portos”, sublinhou.
Nesse sentido, o sector de Transportes e Comunicações simplificou os procedimentos para eliminar o uso de papel, passando para o sistema digital. Também foi eliminado o pagamento de Taxa do Serviço Aduaneiro na importação de viaturas, que aumentou a demanda de camiões de carga.
Igualmente, foi autorizada a entrada múltipla dos camiões e, por causa disso, o número desses aumentou de 800 para mais de 1500 por dia. “Isto trouxe outro desafio que é o congestionamento que depois se verificou na cidade de Maputo”.
Por esta razão foi criado um terminal em Pessene, no distrito de Moamba, que é parte do Porto de Maputo, onde é feita a triagem de camiões. Quando esta é concluída, estes são autorizados a entrar no porto. Leia mais…