O secretário-geral do Fórum dos Países Exportadores de Gás, Mohamed Hamel, organização que responde por 72% das reservas globais comprovadas, considera que para vingar no mercado Moçambique deve desenvolver a capacidade de resiliência à flutuação dos preços e construir uma reputação como fornecedor de confiança.
Numa entrevista concedida ao semanário domingo a propósito da realização em Maputo da 9.ª reunião da organização, Mohamed Hamel rebate a ideia de que o petróleo e gás são fonte de conflitos no mundo e defende que Moçambique tem uma oportunidade para reforçar as suas exportações de GNL e tornar-se um exportador líder em África.
Ao debater o furo do mercado de oil & gas, Mohamed Hamel diz que é provável que o gás natural veja a sua quota no mercado energético crescer dos actuais 23% para 26% em 2050.
Moçambique fez recentemente as suas primeiras exportações de gás natural liquefeito. Que cautelas deve ter um país iniciante neste mercado?
Gostaria de começar por expressar o meu imenso prazer em visitar Moçambique, um país rico em história e cultura, com uma população vibrante, uma economia próspera e um futuro promissor.
Moçambique iniciou as suas exportações de GNL com a primeira carga proveniente da instalação Coral Sul FLNG, em Novembro de 2022, e as operações continuam a expandir-se rapidamente. Este evento marca o início da entrada do país no mercado global de GNL. Leia mais…
TEXTO DE ANTÓNIO MONDLHANE
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Fotos de Urgel Matula e Arquivo