Texto de Jorge Rungo
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A situação económica e financeira das empresas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Moçambique Telecom (TmCel) é “delicada e complexa” e o Governo, por via do ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, diz que existem soluções, mas que estas requerem o apoio de todos, uma vez que os problemas chovem a cântaros e de todos os lados.
O ministro Magala não disse de que forma é que pretende receber a ajuda da sociedade moçambicana para salvar as duas empresas, mas deixou cristalino que o objectivo é fazer com que a LAM, por exemplo, normalize os principais rácios financeiros e económicos, nomeadamente através do incremento da frota, frequência e aumento de rotas, redução dos preços, enfim, que seja capaz de estancar as dívidas e gastos.
A LAM e a TmCel são uma espécie de cancro maligno no sector empresarial do Estado, pois quase todos os remédios que lhes foram aplicados até aqui não resultaram numa melhoria da sua situação “clínica”. Em ambas as empresas, as contas não fecham, as dívidas e as despesas agigantam-se e as receitas definham.
Em plena Assembleia da República e perante cerca de 250 deputados, Mateus Magala não escondeu as feridas de que as duas empresas enfermam, indicando que a situação financeira da TmCel é muito mais complexa porque até já perdeu capacidade de honrar os seus compromissos no mercado. Leia mais…