– defende José Mendes, presidente da Associação Geológico Mineira de Moçambique (AGMM)
TEXTO DE ANGELINA MAHUMANE
ANGELINA.MAHUMANE@SNOTICIAS.CO.MZ
A ausência de uma política única que define as regras na indústria extractiva, no país, faz com que os investidores estrangeiros tirem vantagens nos actos de negociação dos contratos de concessão mineira em prejuízo do país, diz o presidente da Associação Geológico Mineira de Moçambique (AGMM), José Mendes.
Segundo ele, cada vínculo vigente das grandes empresas foi negociado com um aproveitamento de todas as facilidades de âmbito político e económico que foram criadas pelo Governo e as multinacionais criam uma engenharia financeira para tirar o máximo de lucro em pouco tempo.
Por causa disso, o país não está numa situação em que passa a mesma mensagem para todos os operadores quando, no entender de Mendes, devia haver um instrumento de política aprovada que obrigasse os investidores a cumprirem com um conjunto de regras.
“Quando o Governo tiver um instrumento desta natureza, certamente que os operadores vão abraçá-lo e jogarem de acordo com ele”, defende.
Uma das formas de reverter este quadro, pelo menos para as empresas que já operam em território nacional, seria através da renegociação dos contratos e, conforme refere, o Governo já começou a dar sinais de que isso pode ser feito. Leia mais…
