TEXTO DE ANGELINA MAHUMANE
ANGELINA.MAHUMANE@SNOTICIAS.CO.MZ
Os projectos de gás em Cabo Delgado vêm contribuindo para o aumento do movimento de embarcações de grande porte nos portos locais, com destaque para a zona Norte. Este foi um factor determinante para que o Governo aderisse, recentemente, à Convenção Internacional para o Controlo e Gestão das Águas de Lastro e Sedimentos dos Navios.
Trata-se de uma iniciativa que visa assegurar uma melhor gestão das águas transportadas nas embarcações, cuja função é aumentar ou diminuir o calado do navio (designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo, em relação à superfície da água) durante a navegação e,dessa forma, garantir a segurança operacional. De referir que, durante a viagem, o navio consome combustível, o que faz com que haja diminuição do seu peso bruto e, consequentemente, a diminuição da maneabilidade e domínio.
Entretanto, apesar de as águas de lastro serem de elevada serventia, tendo em conta que garantem estabilidade, podem conter agentes patogénicos à saúde humana e colocar, igualmente, em risco as espécies marinhas.
A directora da Divisão de Preservação e Combate à Poluição do Ambiente do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), Maria Arminda Uamusse, fez saber que a adesão àquela convenção acontece num momento oportuno, sendo que – conforme apontou – um dos primeiros ganhos será o enriquecimento da legislação nacional, tendo em conta que o país ainda não dispõe de normas específicas sobre a água de do afirmar, categoricamente, quais são as consequências das águas trazidas de fora”, frisou. Leia mais…
