Até ao momento, Moçambique produz, por ano, apenas 132 toneladas de ração para peixe em cativeiro, quando a autossuficiência seria alcançada com, pelo menos, 13 mil toneladas. De permeio, o país importa mais de dois mil toneladas de ração por ano, a partir da vizinha África do Sul.
Esta situação faz com que vários aquacultores mantenham peixes em cativeiro por mais tempo, ao invés de apenas seis meses que compõe a cada ciclo de criação, de modo a dar continuidade à sua engorda até atingir o peso recomendável que variam entre 450 e 600 gramas (g) para a comercialização.
A ração dos peixes conhecida pelos códigos F1, F2, F3 e F4, está disponível apenas em sacos de 25 quilogramas (kg) e o seu preço assusta os produtores, pois é de 800 Randes, correspondentes a 3.500 Meticais. “Compramos seis sacos de ração por mês semana”, referiu.
Este cenário força os produtores a racionalizarem o produto de maneira a permitir que os peixes sejam alimentados, pelo menos, uma vez por dia, facto que influencia no seu crescimento. Leia mais…
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