O governo moçambicano alocou recentemente duas embarcações para reforçarem as operações de combate à exploração ilegal e insustentável de espécies fluviais que ocorre nos últimos tempos na albufeira de Cahora Bassa, província de Tete.
Tais actividades ilegais são realizadas por operadores furtivos, maioritariamente provenientes dos países vizinhos, com destaque para zambianos, malawianos, zimbabueanos e até mesmo da República Democrática do Congo, os quais demandam sobretudo a kapenta, que é um produto pesqueiro de exportação.
Para além destes meios, foram destacados mais quatro fiscais que, como forma de cobrir toda a área da albufeira têm privilegiado uma fiscalização integrada que envolve trabalho com a polícia costeira e lacustre fluvial, o que permite que haja entre 10 a 15 fiscais das três forças a trabalhar por dia, os quais contam igualmente com a colaboração das comunidades locais.