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DEFENDE ESTUDO DO BANCO DE MOÇAMBIQUE: BRT ainda é a melhor solução

Por Angelina Mahumane

Problemas relativos aos transportes públicos na Área Metropolitana do Grande Maputo, como a deficiência de infra-estruturas, insegurança rodoviária, a imprevisibilidade dos meios e o elevado tempo de viagem, voltaram a ser objecto de debate, na sexta-feira, em Maputo, na sessão pública do 49.º Conselho Consultivo do Banco de Moçambique (BdM).

O BdM indicou que o diagnóstico realizado ao nível da instituição mostra um sistema de transporte público passageiro caótico e disfuncional.

Adensa o referido quadro, conforme foi apontado, a precariedade das condições de transporte, onde se cita a existência de carrinhas de caixa aberta, mini-buses de 15 lugares, autocarros e outros meios sem condições internas para a acomodação de passageiros, por se apresentarem em estado deplorável e andarem superlotados.

Esta discussão é feita igualmente tendo em conta que, em 2014, a Assembleia Municipal de Maputo aprovou o Plano Director de Motobilidade e Transporte (PDMT), elaborado pela Agência Japonesa para Cooperação Internacional (JICA) que, entre outras iniciativas, apresentou o projecto Bus Rapid Transit, ou simplesmente BRT, que é um sistema de transporte de massas, com popularidade crescente a nível mundial. No entato, “desde o anúncio do projecto ainda não foi concretizado. Na época, a ideia era que entrasse em funcionamento em 2018, mas isso não aconteceu devido a problemas ligados ao financiamento”, disse Carlos Baptista, director de Gabinetes de Estudos Económicos do Banco Central. Leia mais…

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