“Reconhecemos que o contrato assinado com a Fly Modern Ark (FMA) não previa mecanismos de responsabilização específicos, uma lacuna que hoje assumimos como lição e que reforça o nosso compromisso de conduzir futuras intervenções com ainda maior rigor”, disse o ministro de Transporte e Logística, João Matlombe, na Assembleia da República, na manhã de hoje.
Falando em resposta a um pedido de informações da bancada do MDM, sobre fundamentos que levaram o Governo a contratar a Fly Modern Ark, empresa que terá sido expulsa de Zimbabwe, e sem credibilidade no mercado de aviação, o ministro Matlombe explicou que durante o processo de “due diligence”, realizado pelo Grupo de Aviação (GA), não foi identificada qualquer informação ou notificação oficial indicando que a FMA teria sido expulsa do Zimbabwe ou de qualquer outro mercado.
“As alegações surgiram apenas após a assinatura do contrato, através da imprensa e redes sociais. Essa realidade só reforça a necessidade de, no futuro, aprofundarmos ainda mais os mecanismos de verificação e validação de parceiros estratégicos”.