O preço dos combustíveis deverá manter-se instável nos próximos tempos em resultado de vários factores externos e internos, com destaque para os associados à guerra entre a Rússia e Ucrânia, a pressão da retoma económica mundial sobre o gasóleo (diesel), a inexistência de condições para a constituição de reservas estratégicas, entre outros.
As sanções que estão a ser aplicadas pelo chamado mundo ocidental contra a Rússia, no âmbito da guerra que este país trava com a Ucrânia desde Fevereiro e que parece não ter fim à vista, levou a que o mundo não tivesse acesso a 11,6 por cento do petróleo da produção mundial que era assegurada pela Rússia.
No ranking dos maiores produtores mundiais de petróleo, a Rússia posiciona- -se no segundo lugar, depois dos Estados Unidos da América (EUA), sendo seguida pela Arábia Saudita e o conjunto dos países que compõem a Organização dos Países Produtores de Petróleo que controlam 10,23 por cento do mercado mundial. Depois segue o Canadá com quase cinco por cento, entre outros.
Sem a disponibilidade daqueles 11,6 por cento de produção que a Rússia assegurava para o mercado internacional passou a haver uma maior pressão sobre o enxuto mercado, facto que conduz, em parte, ao aumento dos preços. Leia mais…
Texto de Jorge Rungo
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