Pelo menos 100 toneladas de lixo, com destaque para plástico e descargas de navios mercantes, foram recolhidas nos primeiros seis meses deste ano em toda a extensão do arquipélago de Bazaruto, havendo sérias possibilidades de se ultrapassar as 200 toneladas, facto que leva a directora-geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Celmira da Silva, a concluir que está a faltar mentalidade de conservação entre as comunidades, operadores e turistas.
O próprio administrador do parque, Armando Nguenha, afirma que “há muito trabalho que temos de fazer e não iremos vencer enquanto o mundo não tiver uma consciência voltada para a preservação do ambiente”.
É que este parque tem a missão de preservar espécies muito sensíveis de fauna marinha, com destaque para os dugongos, que são os únicos representantes sobrevivos da família Dugongidae, mamíferos em vias de extinção, em cuja ordem se inclui o peixe-boi e a vaca marinha. Leia mais…
TEXTO DE JORGE RUNGO
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