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AOS AFECTADOS PELA SECA E FOME: Subsídio social não chega para todos em Massingir

Por Idnórcio Muchanga

Os residentes dos Bairros 4 e 5, no distrito de Massingir, em Gaza, estão revoltados com o governo local por não terem beneficiado do apoio social directo pós-emergência que lhes devia ter sido canalizado no âmbito da insegurança alimentar resultante da escassez de chuva que comprometeu os campos agrícolas.

Conforme soube o domingo, a situação afectou com gravidade às famílias que praticam agricultura de sequeiro e que dependem, essencialmente, da queda de chuva. Para fazer face à situação, o Programa Alimentar Mundial (PMA) teria apoiado, por algum período, os agregados familiares assoladas pela fome, em quase todo distrito de Massingir.

O “kit” de cesta básica era composto por arroz, farinha de milho, óleo vegetal, açúcar, amendoim, feijão-manteiga e sabão que as famílias recebiam mediante a realização de trabalhos públicos, nomeadamente a limpezas em escolas, cemitérios, ruas, entre outras actividades.

Findo o programa do PMA, o Governo moçambicano em parceria com o Banco Mundial desenhou um Programa de Apoio Social Directo Pós-Emergência (PASD-PE) para ajudar as famílias afectadas pela fome, sobretudo àquelas que vivem de agricultura.

Para o efeito, o Banco Mundial teria estabelecido que apoiaria a população por um período de um ano, sendo que cada agregado familiar receberia 2.500 Meticais por mês. Leia mais…

TEXTO DE IDNÓRCIO MUCHANGA
idnórcio.muchanga@snoticias.co.mz

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