A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) emitiu uma nota, na tarde de hoje, na qual refuta que teria suspendido a alimentação a estudantes residentes, como forma de retaliação à manifestação de protesto atinente aos resultados eleitorais, que teve lugar numa das residências universitárias.
Por via do seu Centro de Comunicação e Marketing, a UEM esclarece “que segue e vai seguir escrupulosamente o Regulamento das Residências Universitárias Estudantis aplicável para estes casos”.
Na mesma nota refere que tal regulamento estabelece que as medidas administrativas e disciplinares devem sempre respeitar os direitos dos estudantes e garantir a continuidade dos serviços essenciais, como alimentação e alojamento, preservando o ambiente de diálogo e respeito mútuo.
“É desta forma que a UEM irá proceder e em conformidade com os preceitos vigentes”, lê-se no comunicado no qual também reafirma o compromisso com o diálogo e a escuta activa, enfatizando que “todas as acções adoptadas e a serem adoptadas visam proteger o bem-estar e a formação íntegra dos nossos estudantes, tanto científica, ética e disciplinarmente para o futuro do país”, conclui.