Carol Banze
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Intuição, coração. Coroas, escudos e franjas amarradas ao braço e ao pé. Sorrisos cintilantes, cabelos ao vento. Música no ar. O blusão à moda bebé, que acompanha a saia talhada em formas paralelas, a seu espaço, compõem a tela. O ambiente é de festa. É carnaval, em Maputo, e à moda moçambicana.
O brilho de cá difere do de lá. Mas o mote em nada se distancia. E quem ajuda na animação de tamanho ajuntamento, realizado ontem, muito entende de outras praças. “Trago do Brasil aquilo que aprendi e procuro adequar aqui em Moçambique, dentro das nossas possibilidades”, afirma Guilherme Silva, músico. Mas a verdade é que, nestes momentos, “a batucada não falta, afinal de contas até os ritmos tocados no Brasil são originários da nossa terra. Os que são tocados no carnaval foram todos tirados de África”, aclara.
E o momento é definitivamente de diversão, reforça Fernando Luís, músico. “Acontece através de
vários eventos. Trata-se de uma manifestação cultural, onde cada um vai mascarado do seu jeito para o evento”. A actuação é feita de diferentes f o r m a s : “pessoalm e n t e , vou cantar canções voltadas para a criança, porque este momento é também delas. Elas devem sentir-se dentro do arranjo”Leia mais…
