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Somos vítimas de “fake news”

Por Jornal domingo

-Afirma Fenias Mazive, director do Centro de Manutenção da TRAC

POR: JORGE RUNGO

jorge.rungo@snoticias.co.mz

A Trans African Concessions (TRAC) está a atravessar um período negro da sua história desde que se estabeleceu como concessionária da Estrada Nacional Número 4 (N4), que liga Maputo à cidade sul-africana de Witbank, há cerca de 27 anos.

 As manifestações que se seguiram às eleições gerais do ano passado fizeram com que a cobrança de tarifas de portagem afundasse em cerca de 70 por cento. Adicionado a isso, a vandalização de bens da empresa continua, com particular ênfase para o troço que liga as cidade de Maputo e Matola onde são derrubados postes de iluminação pública para remover lâmpadas de LED que são vendidas no mercado negro.

Fenias Mazive, director daquele centro, concedeu-nos uma entrevista na qual esmiuçou vários aspectos ligados à empresa e sua relação com a comunidade. Sobre questões de segurança limitou-se a dizer que “isso é de responsabilidade do Estado”.

Que modelo de portagem é que foi adoptado que obriga os residentes das áreas circunvizi[1]nhas a pagarem. Como é que isso funciona?

Exigem dois tipos de concessão. As fechadas, em que a pessoa é registada no ponto de entrada da via e paga pelos quilómetros que percorreu no ponto de saída. O nosso modelo é aberto, ou seja, é possível percorrer a N4, por exemplo, do Nó da Machava até Tchumene e voltar sem pagar. O mesmo pode acontecer com quem vive na vila de Moamba e vai até ao Nó da Machava. Este de viver anos sem pagar praticamente nada.

Uns pagam mesmo fazendo uso de um pequeno troço…

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