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Onze casas em batalha judicial na Ponta do Ouro

Por Idnórcio Muchanga

O resort Baleia à Vista, gerido pela Sociedade Turística de Zitundo (SOTUZ), e que comporta 11 casas de praia, está a ser objecto de uma batalha judicial que se arrasta há cerca de vinte anos.

A disputa refere-se a um investimento em milhões de randes do qual resultaram processos judiciais, com vários recursos e contra-recursos à mistura, queixas-crime e roteiros que remetem à burla por defraudação.

O enredo inclui a venda de imóveis em disputa em tribunais, a contratação de um empréstimo bancário, cuja hipoteca são as mesmas casas em contenda, mais de 60 trabalhadores despedidos e também com expedientes a correrem em tribunais.

Também se fala em peças processuais relacionadas com este caso que desapareceram na Procuradoria Distrital de Matutuine, acções judiciais e administrativas movidas, mas sem resposta, despachos exarados a reverter sentenças transitadas em julgado, queixas por procuradoria ilícita, entre outros.

Só em termos de papelada atinente ao caso, a nossa Reportagem recebeu de todas as partes envolvidas um volume com perto de mil folhas retratando movimentos bancários de aquisição dos imóveis, peças de processos judiciais e muito mais.

Os que se acham ofendidos são cerca de 50 indivíduos sul- -africanos, agora representados por Riaan Swart e Arnold Colenske, que terão investido vários milhões de randes na aquisição e apetrechamento de 11 casas de praia através da empresa Kulani, que funcionava como aglutinadora dos interesses imobiliários de todos aqueles investidores naquele espaço físico. Leia mais… 

Texto de Jorge Rungo
jorge.rungo@snoticicas.co.mz

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