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Mudança brusca de fontes de energia pode ser prejudicial

Por Idnórcio Muchanga

A transição energética deve ser feita de forma gradual e faseada para  não prejudicar do desenvolvimento do país, defendeu o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, intervindo na Escócia, onde participa da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26).

Neste contexto, entende que é preciso que  o gás natural seja autorizado enquanto a transição ocorre simultaneamente.

Moçambique está a implementar grandes projectos de exploração de gás natural, concretamente na bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, um dos quais a entrar em laboração a partir do próximo ano e outro em 2026, representando investimento de aproximadamente 20 biliões de dólares.

Significa que uma eventual interrupção destes projectos prejudicaria sobremaneira não só os investidores que já colocaram muito dinheiro nestes empreendimentos, como também o Estado moçambicano que está na expectativa de encaixar receitas para financiar o desenvolvimento.

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