TEXTO DE JOCA ESTÊVÃO
JOCA.ESTEVAO@SNOTICIAS.CO.MZ
A época estava a correr de feição para o Desportivo, mas o receio de um dia escorregar estava sempre presente. Para manter os resultados que se verificavam e os bons níveis exibicionais, era preciso ter o controlo do grupo, sobretudo porque sempre se suspeitava que alguns jogadores, de quanto em vez, “pulavam a cerca”.
Aproximava-se um jogo de risco, contra o Matchedje, num domingo. Era preciso vencê-lo para continuar a frente na tabela classificativa. À sexta-feira, os jogadores entravam em estágio após um treino bastante intenso. No dia seguinte, a equipa fez um treino ligeiro e, na noite desse dia, foram surpreendidos, primeiro, por uma chamada à concentração num dos quartos e, depois, por um homem de vestes esquisitas no seu interior. Era um curandeiro; um “mandrake” que, supostamente, estava ali para alertar dos perigos para o jogo e, ao mesmo tempo, fazer um serviço para afastá-los.
CONFISSÕES E SUSPEIÇÕES
Os jogadores posicionaram-se à volta do “mandrake” que estava sentado. Abriu a sacola, tirou de lá uma tartaruga, com um laço vermelho. Pareceu que a tartaruga estranhava aquele local, mesmo assim foi passeando por ele, afastando-se dos elementos ali presentes. Leia mais…