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MEMÓRIA: Assalto ao Hotel Huambo

Por Idnórcio Muchanga

A 11 de Novembro de 1975 deu-se a independência de Angola. Logo a seguir, iniciou-se a guerra civil entre dois ex-movimentos de guerrilha contra o colonialismo português, designadamente o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que, apesar de terem um objectivo comum de libertar o país do domínio colonial, tinham raízes diferentes. No processo de libertação do jugo colonial, recorde-se, também participaram a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), mas sem papel na referida guerra civil acima referida.

O conflito entre as tropas do MPLA e as da UNITA é descrito por três períodos. O primeiro deu-se entre 1975 e 1991, seguindo o de 1992 a 1994, sendo a última fase de 1998 a 2002, todos eles com período de apaziguamento, mas sem alicerces firmes, acabando por resultar em guerra sangrenta, que devastou uma parcela considerável do território angolano, fragilizando sobremaneira a sua economia nesse período.

Ainda na primeira fase do conflito, em 1982, com apenas sete anos de independência, Angola, não obstante a instabilidade político-militar, organizou um torneio de futebol alusivo às festividades da libertação do colonialismo português, convidando as selecções de Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Zâmbia e ainda a do antigo Zaire, prova conquistada pelo combinado moçambicano.

O seleccionador nacional, Belmiro Manaca, levou para Angola Filipe Chissequere e Betinho (os guarda-redes), Joaquim João, Bernardo, Faruk, Santinho, Amadinho (defesas), Rui Marcos, Ferreira, Almeida, Calton (meio- -campistas), Chababe, Castigo, Nico (avançados), entre outros. Leia mais… 

Por Joca Estêvão
joca.estevao@snoticias.co.mz

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