TEXTO DE IVO TAVARES
IVO.TAVARES@SNOTICIAS.CO.MZ
David Malembana é dos jogadores escalados por Chiquinho Conde para defender a bandeira nacional no CAN. A muito custo, após experiências frustradas na Selecção Nacional, com Chiquinho Conde, Malembana encontrou o seu espaço e hoje é um nome bem conhecido entre os adeptos do futebol moçambicano. Actualmente, ao serviço do Noah da I Liga da Arménia, o defesa central de 28 anos, que tem no seu 1,93 metro a sua principal arma, ganha quase tudo nas alturas, faz parte do grupo de jogadores que obtiveram a nacionalidade moçambicana por via dos seus pais. Como ele há Guima, Ratifo, Alfons Amade, todos eles chamados para estar no CAN da Costa do Marfim.
Num momento em que as emoções do CAN já “fervilham”, o domingo aproveitou para conversar com David Malembana e colher o seu sentimento sobre a sua primeira participação num CAN, bem como procurou saber como tem sido a sua integração no Noah da Arménia, após quatro temporadas na Bulgária e outras seis na Alemanha.
“Vamos focar-nos jogo a jogo e veremos depois dos três jogos quantos pontos temos. O que temos de ter em mente é a importância e a responsabilidade de representar um país e vamos procurar fazê-lo da melhor forma possível para que possamos deixar orgulhoso o povo moçambicano”, disse, acrescentando que os “Mambas” tudo farão para alcançar um bom resultado. “É claro que faremos o nosso melhor para somar pontos suficientes e passar a fase de grupos, que é o objectivo principal”, frisou.
Numa apreciação dos grupos, Malembana colocou o Egipto e o Gana como favoritos, mas deixou claro que todos partem em pé de igualdade. “O Egipto e o Gana são os favoritos do nosso grupo, mas importa salientar que todos começamos com zero pontos e todos os jogos começam zero a zero. Os nomes não ganham jogos. Portanto, diria que Cabo Verde tem as mesmas hipóteses que nós, o Egipto e o Gana. Penso que estamos num bom momento para conseguirmos a primeira vitória num CAN”, considerou.
Acrescentou que os “Mambas” irão precisar do apoio de todos para procurarem fazer história no CAN. “O apelo que lanço é que todos os moçambicanos residentes no país e fora que dêem o seu apoio. Nós (jogadores) tudo faremos para termos uma boa prestação. Queremos fazer celebrar o maior número de golos possível e juntos construirmos algo que iremos recordar para toda a vida. Para tal, precisamos de todo o apoio e da energia positiva dos milhões de moçambicanos”, afirmou. Leia mais…
