Em tempos normais, é comum ver bancos das unidades sanitárias preenchidos por uma multidão de pacientes que aguarda por cuidados médicos. Na semana finda, no entanto, o cenário foi diferente. A greve convocada por algumas agremiações de profissionais do sector público gerou um verdadeiro caos nas unidades sanitárias, transformando o habitual cenário de enchentes num contraste penoso: corredores silenciosos, bancos vazios e portas fechadas em vários centros de saúde da cidade e província de Maputo.
domingo apurou que o cenário se replicou em algumas unidades sanitárias de províncias como Inhambane e Gaza, um braço-de-ferro cujas consequências recaem, inevitavelmente, sobre os pacientes mais vulneráveis.
A falta de assistência deixou milhares de pacientes sem atendimento e sobrecarregou os hospitais de referência, locais para onde muitos pacientes recorreram. O Centro de Saúde de Albasine, na cidade de Maputo, sequer abriu as portas. Ema Alcina caminhava com dificuldades. Ela está nos últimos meses de gravidez. Tinha marcada a última consulta antes do parto. Leia mais…
