POR: HERCÍLIA MARRENGULE
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Com o início do ano lectivo iminente, gestores de várias escolas devastadas no âmbito das manifestações pós- -eleitorais, buscam respostas e soluções para reerguer as infra- -estruturas de modo que os alunos não sejam prejudicados. Os rastos de destruição podem condicionar a sua reabertura, uma situação que os obriga a correr contra o tempo.
É que, além de saquear bens, os manifestantes incendiaram departamentos pedagógicos, destruindo todos os arquivos documentais. A título de exemplo, na província de Nampula, 64 escolas foram afectadas, sendo 134 salas de aula, 50 blocos administrativos, quatro serviços distritais e 60 casas de professores. Na Escola Comunitária Luís Cabral, na cidade de Maputo, a situação é descrita como crítica.
Depois do anúncio dos resultados eleitorais, no final da tarde do dia 23 de Dezembro, supostos manifestantes incendiaram o local e o fogo rapidamente alastrou-se atingindo o bloco administrativo, biblioteca e sala dos professores Leia mais…