A Comissão Nacional de Eleições (CNE) poderá anunciar resultados eleitorais até quinta-feira, de acordo com a Lei Eleitoral que fixa o prazo máximo de quinze dias, contados a partir da data do encerramento da votação, para o presidente deste órgão divulgá-los nos órgãos de comunicação social e afixar os editais da centralização nacional à porta das suas instalações.
Trata-se de dados associados à centralização nacional e apuramento geral que, em função do apuramento intermédio (somatório de votos em cada província) divulgado semana finda pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, dão vantagem à FRELIMO e seu candidato presidencial, Daniel Chapo.
Até ao momento, Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido PODEMOS, está encaminhado para ocupar o segundo lugar. Em terceiro destaca-se Ossufo Momade, da Renamo, enquanto Lutero Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segue na quarta posição.
Os dados intermédios (provinciais), publicados semana finda, já estão na posse da equipa específica da CNE, assim como do STAE, que vai proceder ao cálculo e distribuição de mandatos pelos círculos eleitorais.
De referir que para estas eleições estavam inscritos cerca de 17 milhões de eleitores em todo o território nacional e na diáspora para elegerem um novo inquilino da Ponta Vermelha, 250 deputados da Assembleia da República e, também, 747 membros das assembleias provinciais, de onde sairá o governador de província, menos a cidade de Maputo.
Relativamente ao estrangeiro, votaram moçambicanos residentes na África do Sul, Eswatini, Zâmbia, Zimbabwe, Tanzania, Malawi e Quénia, que compõem o círculo eleitoral de África; e em Portugal e Alemanha, da Europa e resto do mundo. Leia mais…