É apaixonado pela sua profissão de cozinheiro. Aliás, o amor que nutre pelas panelas já o fez, por diversas ocasiões, abandonar a condição de convidado para prestar o seu apoio na cozinha, sempre que se apercebe que lá algo anda mal. Chama-se Edmundo dos Santos Banze, rosto do domingo desta semana.
O entrevistado confessa que se há algo que detesta é ver o anfitrião a ficar mal na fotografia perante os seus convidados, apenas porque alguém não está a fazer bem o seu trabalho. “Quando fazemos algo de que gostamos não medimos esforços, onde quer que estejamos”.
Oriundo de uma família de 10 irmãos, sendo Edmundo dos Santos Banze o mais novo, passou toda a sua infância no bairro Unidade 7, na cidade de Maputo, de onde só saiu chegada a hora de constituir um lar.
Tornou-se activista social numa organização não-governamental e foi através desta entidade que no ano de 2010 se formou em culinária na Escola de Culinária Pró-Família, na capital do país. Durante a formação, foi o melhor aluno numa turma em que, coincidentemente, era o único homem.
No entanto, o gosto pela culinária ter-se-á despertado aos 12 anos, altura em que ajudava a mãe em diversas actividades domésticas, incluindo a cozinha. Desde então, o “bicho” das panelas e fogões nunca o abandonou.
Recorda-se do primeiro prato por ele confeccionado depois de se tornar cozinheiro formado. “Foi para a minha mãe que fiz o primeiro prato – arroz de legumes com frango grelhado”. Leia mais…
TEXTO DE LUÍSA JORGE
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