– vovó Celeste Lavato, natural de Inhambane, em conversa com o domingo
Os padrinhos de casamento são pessoas importantes na vida dos noivos. Geralmente, são escolhidos a dedo para, entre outros papéis, ajudarem a criar harmonia na relação dos afilhados, contribuindo desse modo para a sua manutenção. É sobretudo por isso que se costuma apelar para que a escolha seja bem criteriosa, feita com muito cuidado, sem se importar com questões materiais. Ou seja, aconselha-se aos noivos que não se vislumbrem com a possibilidade de ter um casamento pomposo, cinematográfico, mesmo quando as pessoas que os acompanham até ao altar de idóneo nada têm.
E é exactamente isto que a vovó Celeste Lavato, natural de Inhambane e residente em Maputo, defende em conversa com o jornal domingo.
Ela afirma que “o padrinho deve ser um conselheiro”, sendo que, no seu ponto de vista, “é mais do que um pai. Eles são as pessoas certas para ajudar o casal”, que pela idade e pelas circunstâncias, “dão mais ouvidos aos padrinhos do que aos próprios pais”.
A avó Celeste denuncia a existência de “alguns que desviam os afilhados para as barracas e lá apresentam menininhas”. Para ela, isto é muito grave, “não combina com a posição que ocupam”. Conforme se posiciona, “devia ser o padrinho a tirar o afilhado dessa vida se a sua missão for de facto ajudar a manter um lar”.