A Comissão Nacional de Eleições (CNE) pediu hoje às formações políticas para pararem com acções de campanha eleitoral antes das datas previamente estabelecidas pelos órgãos de administração eleitoral.
Em conferência de imprensa para dar o ponto de situação sobre a entrega das candidatura dos partidos políticos que concorrem nas eleições gerais de 9 de outubro, Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, afirmou que “não vamos começar a acusar nomes, apenas a chamar atenção para uma prática que é considerada ilícito eleitoral. Pedimos que parem, porque depois pode haver consequências da lei”, alertou.
Adiante sublinhou que os órgãos de administração eleitoral fixaram o calendário que determina o arranque da campanha eleitoral em 24 de Agosto, com término em 6 de Outubro. “Temos visto com insatisfação e tristeza alguns candidatos e formações políticas que já partiram para a campanha eleitoral, pedindo voto, apresentando manifestos aos cidadãos, usando meios de comunicação social e redes sociais”, reiterou, acrescentando que estes actos constituem ilícitos eleitorais.
Com efeito, pediu à sociedade que denuncie actos do género. “Pedimos a todas forças vivas da sociedade para que continuem vigilantes em relação a estas práticas e denunciem quando estas acontecem em forma de campanha, não é este o momento para se começar a pedir voto”.
