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CLUBE RETIROU-SE DO FUTEBOL: Conjuntura desfavorável por detrás da queda do Brera

Por Jornal domingo

POR: SÉRGIO MACUÁCUA

O anúncio, no fim-de-semana passado, da desistência do Brera Tchumene do Moçambola-2025, bem como do seu desaparecimento do futebol em si, por razões financeiras, apanhou o país desportivo de surpresa. Mas, afinal, há muito mais do que um mero problema de tesouraria. O director-geral do clube, o brasileiro Vasco Imparato, explica que a queda do emblema italo-moçambicano não se deveu apenas às questões financeiras, nomeadamente os 400 mil euros (cerca de 30 milhões de meticais) que serviriam para o orçamento anual de 2025, mas também a questões conjunturais e estruturais do futebol moçambicano que não apresenta uma perspectiva de retorno para quem investe, o que forçou a desistência do grupo italiano Brera Holdings, que acaba de adquirir um clube da Série “B” no seu país.

 “O orçamento anual é apenas uma parte do problema, mas há mais. Imagine o que é gastar 30 milhões de meticais sem perspectiva de retorno a curto ou médio prazo? A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) não dão qualquer suporte financeiro aos clubes da alta-competição. Faz-se um campeonato inteiro sem se receber nem um centavo de transmissões televisivas e quando há transferências de jogadores ninguém está disposto a pagar a cláusula ou qualquer compensação ao clube de onde tira os atletas. Leia mais…

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