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Boane: três meses depois das cheias

Por Idnórcio Muchanga

Três meses depois das cheias que atingiram o distrito de Boane, na província de Maputo, dezenas de famílias continuam a viver fora das suas residências porque foram destruídas pela calamidade ou porque ainda se encontram alagadas.

domingo visitou recentemente as áreas afectadas e testemunhou o esforço de reconstrução e relançamento da produção agrícola, numa altura em que os criadores de gado bovino queixam-se de uma peste que está a dizimar os animais.

Ainda que tenham passado três meses depois do desastre que assolou 13 mil famílias, o rosto dos residentes é um misto de desolação e de esperança, porquanto há muitas pessoas – singulares e colectivas – que se empenham em ajudar os necessitados.

Na ronda que a reportagem deste semanário efectuou aos bairros 25 de Junho, Bloco 1 e Círculo Gimo, viu casas que continuam inundadas, o mesmo acontecendo com algumas vias de acesso. Há também parte de campos agrícolas dentro da água, a exemplo, de uma parcela da empresa Bananalândia.

Com efeito, alguns afectados tentam reerguer-se dos males provocados pela água, mas têm como grande obstáculo a falta de dinheiro. Mal sabem por onde começar porque os poucos bens que possuíam – mobiliário, electrodomésticos e roupa – continuam na água. Outros pertences foram saqueados por malfeitores. Leia mais…

Texto de Abibo Selemane
abibo.selemane@snoticicas.co.mz

Fotos de Jerónimo Muianga

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