POR: ANGELINA MAHUMANE
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Os bancos comerciais que operam em Moçambique dizem não ter espaço de manobra para explorar outros modelos de fixação de preços, o que resulta das vicissitudes que esta indústria enferma, conforme referiu Tarcísio Mahanhe, director da Banca Corporativa do Access Bank, que falava num dos painéis do “Fórum Bancário: Transformação, Crescimento e Controlo”, realizado na última sexta-feira, em Maputo.
É que, segundo ele, há um “engessamento” no que toca à estrutura de custos operacionais. “Fazer banca em Moçambique tem um nível de custos muito elevado e muitos dos quais imperceptíveis”, disse. A título de exemplo, Tarcísio usou os relatórios de contas dos bancos comerciais publicados em 2023 que davam conta de que cerca de 50 por cento dos rendimentos vai para custos com o pessoal, seguido por 15 por cento direccionados à informática e 35 por cento para despesas administrativas. “Nos outros custos administrativos mais que 60 por cento são com honorários de advogados e emolumentos judiciais. São coisas que aparentemente nada têm a ver com o negócio bancário”, sublinhou. Leia mais…