- garante seu presidente, Amadou Gallo Fall
O presidente da Liga Africana de Basquetebol (BAL, na sigla em inglês), o senegalês Amadou Gallo Fall, disse ontem que a competição é uma plataforma que possa absorver os jovens talentos africanos que não precisam, necessariamente, de emigrar para que possam jogar em uma competição profissional.
O dirigente falava ao nosso jornal em Joanesburgo, África do Sul, onde a divisão africana da Liga Americana de Basquetebol (NBA), fez o lançamento da 20ª edição do acampamento para jovens jogadores africanos com idade igual ou inferior a 17 anos, o Basquetebol Sem Fronteiras.
A ser disputada desde 2021, a BAL rodou, neste 2024, a sua quarta edição, a primeira sem uma equipa moçambicana.
Em 2021, o país foi representado pelo Ferroviário de Maputo que, inclusive, atingiu os quartos-de-final. Em 2022 e 2023, foi o Ferroviário da Beira a chegar à BAL, almejando os quartos-definal na sua segunda participação.
Para 2024, os locomotivas do Chiveve falharam a qualificação, num ano em que a BAL assinalou o alargamento das fases de qualificação para as finais. De duas Conferências, Sahara (Senegal) e Nilo (Egipto), em 2023 acrescentou-se a Conferência de Kalahari (África do Sul). As finais, dos quartos-de-final até ao jogo do título, continuaram a ser jogados em Kigali, Ruanda.
Contas feitas, Amadou Gallo Fall não tem dúvidas de que a BAl está a mudar para o melhor o basquetebol africano, principalmente por dar aos atletas africanos a possibilidade de competir em uma Liga profissional dentro do próprio continente.
- A BAL continua a ser um impulso para o basquetebol africano. A quarta edição, que terminou em Junho, passou por quatro países e bateu todos os recordes de assistência. Todos os jogos tiveram lotação esgotada, quer na África do Sul, Senegal, Egipto e Ruanda. A final foi assistida por dois chefes de Estado, nomeadamente do Ruanda e Senegal, respectivamente Paul Kagame e Bassirou Faye – começou por dizer Amadou Galo Fall. Leia mais…