O empreiteiro da obra de construção da Avenida Dom Alexandre, que deve ligar o bairro das Mahotas, na cidade de Maputo, à vila de Marracuene, província de Maputo, com uma extensão de 10 quilómetros (km), desmobilizou o equipamento que deveria ser usado na empreitada por, supostamente, estar a acumular prejuízos há cerca de um ano, e não conhecer a possível data de início dos trabalhos no terreno.
A obra em causa está envolta em polémica pelo facto de ter sido contratado o empreiteiro sem que tivesse sido lançado o concurso para a contratação do fiscal da mesma, facto que levou o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), entidade financiadora, a paralisar a disponibilização dos fundos.
Segundo José Manuel Simango, advogado da M&T Empreendimentos, empresa que deve executar a obra, “o pior de tudo é o silêncio do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD), dono da obra, para quem submetemos várias cartas e pedidos de audiência em vão”.
Referiu ainda que nos primeiros dias do mês de Fevereiro corrente, a empresa viu-se forçada a proceder a uma “interpelação extra-judicial” junto do INGD, a reclamar o pagamento pelos prejuízos registados durante o período em que a empresa esteve no local.
Ao que apuramos, a resposta do INGD resumiu-se em referir que o processo de contratação do fiscal está em análise e que terá um desfecho brevemente.
