A construção do prolongamento da Avenida Dom Alexandre, que liga o bairro Mahotas à vila de Marracuene, com uma extensão de cerca de 10 quilómetros (km) corre ao risco de iniciar em finais do primeiro trimestre do próximo ano em consequência da excessiva burocracia que está a caracterizar o processo de seleccao do fiscal da mesma.
Aquela obra, que é financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), encontra-se paralisada há mais de um ano, apesar de dispor de um empreiteiro, porque a escolha do fiscal está pendente do BAD há cerca de um mês.
É que o Instituto Nacional de Gestão de Desastre (INGC), dono da obra, aguarda pela decisão de “não objecção” do BAD em relação à lista curta de seis empresas concorrentes para a posição de fiscal
Depois desta “não objecção”, as seis empresas deverão ser convidadas a apresentar as sucs propostas técnicas, que vão ser escrutinadas pelo INGD e enviadas ao BAB, para uma nova “nao objecção” e escolha de duas empresas, seguindo-se a apreciação das propostas financeiras destas duas, pelo INGD, que depois vai submeter a sua escolha ao BAD e, só depois disso, é que se vai rubricar o contrato com a empresa vencedora.
Receia-se que todo este processo só poderá ser concluído, no mínimo, no final do primeiro trimestre do próximo ano.