- Consideram académicos e teólogo
TEXTO DE DOMINGOS NHAÚLE MARIA DE LURDES COSSA
Ao longo dos 49 anos da independência nacional, a assinalar esta terça-feira, os moçambicanos ganharam a sua identidade, cresceram nas artes e cultura, assim como na religião. A asserção é de Joel das Neves Tembe, historiador, da professora de Literatura Teresa Manjate e do teólogo Marcos Macamo, que entendem que não se pode falar da libertação de Moçambique sem se destacar o papel preponderante dos seus protagonistas, entre os quais homens que combateram através das armas, artes e religião.
Aliás, muito antes de se iniciar com a luta armada de libertação nacional, eles – homens e mulheres – usavam as suas vozes para denunciar, através da escrita, escultura, música e religião, as brutalidades que as suas gentes e eles próprios sofriam nas mãos dos colonialistas.
E, como messiânicos, debruçavam-se sobre o país que queriam e as vivências das suas gentes já livres. Sonhavam com moçambicanos sem distinções pela cor e senhores de seus próprios destinos. Nesta linha, há a destacar acções em prol da construção da identidade, sistematizada em obra por Eduardo Mondlane, considerado arquitecto da unidade nacional.
ELEVÁMOS A CONSCIÊNCIA DE CIDADANIA
O historiador Joel das Neves, vice-reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), diz que nestes 49 anos da independência os moçambicanos conseguiram preservar a unidade nacional e tornar o país mais visível nas Nações Unidas, não obstante as adversidades, nomeadamente guerras e mudanças climáticas. Leia mais…