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Vou levar mais atletas aos Jogos Olímpicos

Por admin

Benjamim Uamusse (Big Ben) está isolado para suceder José Caldeira no cargo de presidente de direcção da Federação Moçambicana de Boxe, cujas eleições estão previstas para próximo 

domingo na Cidade de Maputo.

Com efeito, Big bem renunciou sexta-feira passada ao cargo de presidente de direcção da Associação de Boxe da Cidade de Maputo, em cumprimento do Regulamento Eleitoral.

Ele próprio apresenta-se como o “candidato da mudança”, com profundo conhecimento da modalidade e rodeado de gente capacitada, como são os casos de Lucas Sinóia e Ernesto Sixpence.

“Prometo montar uma equipa com distribuição clara de tarefas pelos diferentes sectores. A gestão do boxe não pode depender só do presidente. Para já estou rodeado de pessoas com muita vontade de trabalhar”, refere.

A principal aposta de Big Ben é conduzir Moçambique a uma presença musculada nos Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil, porque, justifica, “temos talentos para participar nos jogos com mais dum atleta”.

Para tal, o modelo competitivo será reformulado com a introdução de mais competições e formação de selecções de várias categorias. “Todo atleta vai realizar um mínimo de 30 combates antes duma participação internacional como Jogos Olímpicos ou Jogos Africanos”.

E há necessidade de expandir o boxe para os pontos onde a movimentação ainda é fraca ou mesmo nula, como são os casos das províncias de Tete, Zambézia, Cabo Delgado e Niassa.

– Vamos também aproveitar os pugilistas experientes para o boxe semi-profissional e nesta acção contamos com o apoio da Associação Moçambicana dos Pugilistas liderada por Lourenço Mandlaze.

Para o candidato, o grande problema que afecta o boxe moçambicano é a falta de diálogo entre os vários agentes, situação que com ele no comando vai mudar radicalmente.

Paralelamente, sustenta Big Ben, há necessidade de investir nos equipamentos porque “constatei haver muita vontade nalgumas províncias, mas falta o material, sobretudo o próprio ringue para combates”.

Sob o lema “Boxe pelo Boxe”, o dirigente gostaria de ter um opositor na Assembleia Geral de domingo “porque ai o sabor da minha vitória seria especial, não é mesma coisa que ganhar por falta de comparência”.

De resto, entende que este é o momento ideal para assumir a direcção da federação porque está preparado. “Há quatro anos convidaram-me e julguei que não era o momento. Agora estou preparado e sou um profundo conhecedor do boxe moçambicano”.

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