O antigo ministro da Juventude e Desportos, Joel Libombo, defende que a história de Mário Coluna devia constar dos livros e manuais escolares como forma de eternizar a sua imagem na sociedade moçambicana. É para ele uma lenda, um mito que vale apena recordar para sempre. “Mário Coluna é uma lenda, é um mito. Ele passou fisicamente, mas pessoas como ele os seus efeitos perdurarão. Nós estamos gratos.
Nós moçambicanos, e eu, em particular, sinto-me na obrigação de agradecer por tudo que Mário Coluna fez por mim e pelo desporto. Ajudou-me bastante durante o período que estive ligado à governação” Joel Libombo em declarações ao domingo, no velório daquele que em vida, enquanto jogador de futebol, foi baptizado por Monstro Sagrado.
Questionado sobre como enternizar a imagem de Mário Coluna na sociedade moçambicana, Joel Libombo, começa por dizer que “seu nome tem de entrar para os livros escolares, nos manuais das faculdades de desporto, sobretudo do seu passado, antes de ser vedeta que foi, vindo lá de Magude, para todos nós, e as gerações vindouras, compreendermos a sua vida.”
Joel Libombo entende que “ é possível transforma-lo uma fonte de inspiração da juventude.”
Há uma coisa que Joel Libombo julga que, por enquanto, o país é capaz de conseguir, que é ter alguém que nos faça esquecer de Mário Coluna e nem dos outros que antecederam a sua partida.
“Não temos como substitui-lo. Depois da partida de Eusébio, de Mário Coluna, de Cândido Coelho, de Daniel Firmino, sobra-nos Zé Magalhães, que penso que ainda está vivo e a viver em Nampula. São daqueles ícones raros e que devem ser acarinhados” , sublinha Joel Libombo.