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PRE retrocedeu agenda do clube

Por admin

– Luís Manhique, presidente de direcção

O presidente do Estrela Vermelha, Luís Manhique, diz que o PRE (Programa de Reabilitação Económica, surgido na governação de Samora Machel, retrocedeu a agenda inicial do clube, mas consideram-no, até hoje, como prioritário para o país.

Senhor presidente, que diz dos 37 anos do Estrela Vermelha?

“Posso dizer que neste percurso de 37 anos do Estrela Vermelha houve retrocesso de agenda inicial. Retrocesso esse que foi condicionado ao processo do PRE (Programa de Reabilitação Económica), que era prioritário ao país. É óbvio que o Estrela Vermelha, que dependia integralmente de fundos públicos, sentiu esse corte, mas com respeito porque era a prioridade para o país.

E como sobreviveu?

O Estrela teve que se reinventar para não perder a matriz de um clube eclético que movimentava todas as modalidades e ganhava em noventa por cento (90%) delas.

Não foi difícil essa reinvenção?

O momento de viragem trouxe vicissitude de vária ordem. Mas se olharmos para os últimos três anos, em que começou a reconquistar os troféus, que outro eram ganhos quase de forma crónica por nós, significam que o clube está a voltar à sua linha inicial, um estrela poderoso, com infra-estruturas próprias e adequadas, uma organização administrativa e financeira consolidada para dar resposta àquele Estrela que foi sempre pensado, querido, e por isso aposta permanente.

E quais são os desafios de momento?

Os desafios de momento são dois, consolidar o novo campo de futebol em Marrcuane e devolver definitivamente o clube ao Moçambola, onde pode prestar e emprestar a si próprio e nação imagem e qualidade.  

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